Cadeia automotiva cada vez mais cobrada na adoção de metas de sustentabilidade e redução da poluição
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Cadeia automotiva cada vez mais cobrada na adoção de metas de sustentabilidade e redução da poluição

A preocupação com as mudanças climáticas tem gerado ações importantes das indústrias para tentar diminuir ou evitar as consequências das mudanças climáticas.

Entre essas indústrias, a automotiva é uma das mais cobradas, uma vez que os motores a combustão são apontados como um dos principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, sobretudo, os veículos pesados movidos a óleo diesel, considerado um dos combustíveis não renováveis mais poluentes.

Para reverter os prejuízos climáticos, a indústria automotiva aposta na fabricação de veículos mais tecnológicos, eletrificados ou movidos a biocombustível.No Brasil, para tornar essa mudança mais efetiva, as montadoras têm buscado estabelecer, junto ao governo, um plano em longo prazo mais bem elaborado para alcançar a chamada descarbonização da indústria automotiva.

Segundo a Anfavea, há movimentos interessantes, como políticas de incentivo ao carro elétrico e a gás, masainda falta um plano que integre toda a cadeia automotiva, com objetivos definidos e compartilhados entre todos. Segundo estudo Anfavea, mais de R$ 150 bilhões precisarão ser investidos nos próximos 15 anos em tecnologia e infraestrutura pela cadeia automotiva, pelos produtores de combustíveis/energia e pelo poder público para tornar o Brasil um polo exportador e consumidor de veículos “verdes”.

Esse investimento é importante porque a demanda por caminhões menos poluentes já é uma realidade, inclusive no mercado nacional. É que grandes empresas brasileiras têm investido em frotas menos poluentes para alcançar suas próprias metas de sustentabilidade.

Compromisso de São Paulo na COP-26

Além da demanda de alguns setores, as montadoras precisam atender aos acordos internacionais firmados pelos governos com o compromisso de reduzir a poluição. A cidade de São Paulo, por exemplo, se tornou signatária de acordo que prevê a proibição da venda de carros a combustão a partir de 2040.

O acordo foi assinado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26). Não representa uma obrigação legal, mas serve como compromisso moral firmado por diversas entidades, tais como instituições financeiras, investidores, empresas com grandes frotas e plataformas de mobilidade compartilhada e montadoras. Assinaram o acordo as montadoras: Ford, GM, Jaguar, Mercedes-Benz, Volvo, Avera, BYD, Etrio, Gayam, Mobi e Quantum Motors.

(Dezembro/2021)


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