A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou o resultado de emplacamentos de caminhões e ônibus no primeiro semestre, e avaliou os fatos que causaram a redução: 1,9% em caminhões e 3,0% em ônibus.
Segundo a entidade, apesar da recuperação no segundo trimestre, os fracos resultados do início do ano impactaram os números do primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2021. Três fabricantes de caminhões, por exemplo, tiveram que parar a produção por falta de componentes, resultando, em 41 dias a menos de produção nessas empresas.
Com esses dados, a entidade projeta até o final do ano crescimento de 1%, para 146 mil caminhões emplacados, cerca de 3 mil unidades a mais do que em 2021. Para exportação, a associação mantém a projeção do mesmo volume (27 mil unidades), e de produção (178 mil unidades).
O movimento nas estradas pedagiadas é ouro tipo de índice que ajuda a olhar e entender o cenário dos transportes. A circulação de caminhões e ônibus em junho foi menor na comparação com maio. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a queda foi de 2,4%. Por outro lado, houve aumento de 2,9% na comparação com junho de 2021. No balanço do semestre, ocorreu avanço de 2,4% ante o primeiro semestre do ano passado. Segundo a ABCR, apesar do aumento dos custos, a produção industrial tenta se manter estável, o que, por sua vez, sustenta a demanda no setor de transporte.
Considerando-se somente as estradas paulistas, o índice aponta queda de 2,5% no movimento de caminhões e ônibus, na comparação com maio. Por outro lado, mais caminhões e ônibus circularam no estado em junho deste ano do que no mesmo mês de 2021. A alta foi de 3,8%. Também houve avanço de 2,2% no acumulado de 2022 e de 1,3% nos últimos 12 meses.
(Agosto/2022)
