Em agosto, o Dia Internacional do Biodiesel (10) e o Dia de Combate à Poluição (14) colocam o tema dos combustíveis em destaque e opções mais sustentáveis vão conquistar cada vez mais espaço.
Dados da consultoria McKinsey estimam que a demanda por este tipo de recurso menos poluente pode triplicar até 2050, com destaque para diesel verde (HVO), bioetanol e combustíveis sintéticos, principalmente em razão do transporte rodoviário, que precisa reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o uso de combustíveis fósseis.
No Brasil, existe um programa nacional para ampliar o uso do biodiesel, o RenovaBio. Esta Política Nacional de Biocombustíveis estabelece, entre outras medidas, metas de descarbonização. No final de julho, porém, o governo federal publicou decreto estendendo até setembro de 2023 o prazo para que as distribuidoras de combustíveis comprovem que atenderam individualmente as metas de 2022, comprando créditos de descarbonização (CBIOs). A medida desagradou inúmeros setores ligados à produção do biodiesel.
Notícia do Jornal da Bioenergia afirma que se o transporte das 40 maiores cidades brasileiras já utilizasse o B20 – mistura de 20% de biodiesel no diesel fóssil -, a redução de CO2 equivalente por ano seria de mais de 520 mil toneladas, sem impactos financeiros para os usuários, já que todo veículo movido a diesel pode ser abastecido com B20 sem que sejam necessárias adaptações nos motores.
(Agosto/2022)
