A Confederação Nacional de Transportes (CNT) apresentou os resultados de um levantamento que analisou 11.502 km da malha rodoviária brasileira, destacando tanto as condições críticas quanto as áreas com bom desempenho. A 26ª edição da Pesquisa de Rodovias (confira aqui) analisou a atual condição da infraestrutura rodoviária no Brasil com critérios como pavimento, sinalização, visibilidade, acostamento, pontes, entre outros.
Confira alguns destaques:
• Em 2023, 56,8% do pavimento, 63,4% da sinalização e 66% da geometria dessas vias foram classificados como regulares, ruins ou péssimos. Esses valores se aproximam dos registrados no ano anterior: 55,5%, 60,7% e 63,9%, respectivamente.
• O transporte rodoviário, responsável por movimentar 65% das cargas e 95% dos passageiros no país, enfrentou um aumento de 32,7% nos custos operacionais em 2023 devido à má conservação das rodovias. Os principais problemas identificados nas rodovias brasileiras incluem quedas de barreiras, erosões nas pistas, grandes buracos, pontes danificadas e pontes estreitas.
• A estimativa da CNT é que, neste ano, 1,139 bilhão de litros de diesel serão consumidos desnecessariamente pelo transporte rodoviário nacional, em virtude das más condições de tráfego, resultando na emissão de 3,01 milhões de toneladas de gases poluentes na atmosfera.
• As rodovias públicas, que representam 76,6% da extensão pesquisada em 2023, apresentam percentuais mais elevados de avaliações negativas (77,1%). Entre as rodovias concessionadas, que compõem 23,4% da extensão pesquisada, 64,1% da malha foram classificadas como boas ou ótimas.
(Dezembro/2023)
