Com o avanço do novo coronavírus em todo o Brasil, as recomendações e restrições da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades públicas brasileiras seguem impactando diversos setores. No segmento dos transportes também houve mudanças e adaptações.
Para reforçar os cuidados de higiene, o SETCESP, em parceria com a NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística e o Fetcesp – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, elaborou um material específico para que as transportadoras adotem as melhores medidas de prevenção contra o novo coronavírus. O documento pode ser acessado por ESTE LINK
Considerado essencial para evitar desabastecimento e serviços essenciais em todos os municípios, o setor de transportes não está entre as atividades que devem ser paralisadas durante a quarentena no estado de São Paulo, que dura 15 dias, até 07/04 e estabelece o fechamento de alguns estabelecimentos e serviços. Sob esta ótica, a demanda por produtos essenciais, medicamentos e comidas, deve crescer entre as transportadoras, ao passo que a movimentação de outros tipos de cargas deve parar. De acordo com representantes do setor, as transportadoras estão aptas a dar conta da demanda, a menos que a situação se prolongue por muito tempo, mas os impactos financeiros ainda não estão muito claros.
Na esfera federal, para evitar retenções e pontos de contato entre os profissionais do transporte de cargas, o Ministério da Infraestrutura determinou a suspensão dos postos com balanças de pesagem nas rodovias federais por tempo determinado, que deve ser de 90 dias. Esta medida vale para as rodovias administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e pelas concessionárias privadas, mas foi tomada também pelo governo paulista e vale para as rodovias estaduais.
(Março/2020)
