O impacto do asfalto ruim no cotidiano dos caminhoneiros
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O impacto do asfalto ruim no cotidiano dos caminhoneiros

Ano após ano, a qualidade do asfalto e da pavimentação das estradas afeta diretamente o cotidiano dos caminhoneiros brasileiros. Em termos de custos, as condições ruins do asfalto causaram prejuízo de R$ 1,072 bilhão em litros de diesel, o que equivale a R$ 4,89 bilhões a mais nos custos das empresas do transporte rodoviário de cargas. A constatação veio da Pesquisa de Rodovias 2022 da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O custo não é apenas direto: estradas precárias fazem aumentar gastos com alimentação, atrasam a circulação de bens e produtos além, obviamente de trazer mais insegurança para quem circula pelas rodovias.

Segundo os números da CNT, 2022 foi o pior ano de todos. Dos 110.333 km avaliados, 66% foram classificados como regular, ruim ou péssimo. Em 2021, esse percentual era de 61,8%.

O pavimento usado no asfalto mais comum no país tem vida útil estimada entre 8 e 12 anos, mas esse número é muito menor em rodovias onde o fluxo de caminhões carregados é intenso.

Pela primeira vez em anos, o orçamento previsto para recuperação de rodovias é maior que nos anos anteriores: R$1,7 bilhão para obras rodoviárias nos primeiros 100 dias do ano. Mas surgiu outra questão: o mercado de asfalto do Brasil pode não ser capaz de atender a demanda.

Ministério dos Transportes e representantes da Petrobras já começaram a discutir o assunto e devem criar um grupo de trabalho, incluindo técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), para realizar o mapeamento da demanda nacional em relação ao produto.

(Março/2023)


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