Pedágio free flow tende a ganhar espaço no Brasil
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Pedágio free flow tende a ganhar espaço no Brasil

O sistema Free Flow, que muda a forma como as tarifas de pedágio são cobradas, substituindo as convencionais praças de cobrança, é recente no Brasil, mas estados como São Paulo e Rio Grande do Sul sinalizam que querem popularizá-los o quanto antes, adotando este modelo nos novos contratos de concessão.

O sistema funciona através de pórticos instalados pelas rodovias, cuja tecnologia consegue identificar os veículos, e as tarifas são cobradas eletronicamente com base no tipo do veículo e no número de eixos. Esse sistema eletrônico promete viagens sem interrupções ou reduções de velocidade, o que traria fluxo contínuo de tráfego e economia de combustível.

A principal vantagem seria o pagamento de acordo com a distância percorrida. O primeiro pedágio neste molde começou a operar no Brasil no final de março, na rodovia Rio-Santos (BR-101), no trecho entre Paraty (RJ) e Itaguaí (RJ), que não tinha pedágio.

Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), neste trecho, a inadimplência começou em torno de 24% e, em agosto, girava em torno de 16%. O erro na leitura de placas nestes primeiros meses tem sido de 0,25%, considerado razoável pela Agência, mas o uso de tags, que é a outra forma de pagamento no free flow, cresceu e já responde por 60%.

Pedágios representam um custo considerável para quem trafega pelas estradas brasileiras, e, no estado de São Paulo, das 20 empresas que administram as malhas concedidas, 16 reajustaram as tarifas no mês de julho.

Na Rodovia Presidente Dutra, a novidade é a cobrança de pedágio integral dos eixos suspensos nas quatro praças localizadas no trecho que passa pelo Alto Tietê: Arujá Rodoanel, Arujá, Guararema sentido São Paulo e Guararema sentido Rio de Janeiro. Essa cobrança é respaldada pela Lei Federal 13.103/2015 e pela resolução 4.898/2015 da ANTT. A identificação dos veículos é realizada automaticamente por meio das câmeras instaladas nas praças de pedágio, utilizando a leitura das placas. Mais informações sobre cobrança e isenção de eixos suspensos podem ser obtidas pelo telefone 166 da ANTT.

(Agosto/2023)


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