Pesquisa CNT: rodovias pioram de qualidade
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Pesquisa CNT: rodovias pioram de qualidade

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o SEST SENAT divulgaram os resultados da 25ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O estado geral da malha rodoviária brasileira piorou em 2022. Dos 110.333 quilômetros avaliados, 66,0% foram classificados como Regular, Ruim ou Péssimo. Em 2021, esse percentual era de 61,8%.

Durante 30 dias, 22 equipes percorreram as 5 regiões do Brasil de forma a compor os resultados da Pesquisa de 2022, que passa a integrar a maior série histórica de informações rodoviárias do país, realizada pela CNT desde 1995. A pesquisa completa está disponível no site

da CNT.

Em linhas gerais, foi observada uma piora significativa na característica “pavimento” em relação ao resultado de 2021. A CNT identificou que 55,5% (61.311 quilômetros) da extensão encontram-se em estado Regular, Ruim ou Péssimo, um acréscimo de 3,3 pontos em relação ao ano anterior. Para “sinalização”, 60,7% (66.985 quilômetros) foram considerados deficientes (Regular, Ruim ou Péssimo), enquanto para “geometria da via”, este valor chegou a 63,9% (70.445 quilômetros).

Na comparação com o ano passado, a piora dos trechos federais e estaduais sob gestão pública chama a atenção. O estado geral na classificação “Ótimo” e “Bom” caiu de 28,2% para 24,7%, em 2022. Para rodovias concedidas, 69,0% dos 23.238 quilômetros pesquisados são classificados como Ótimo ou Bom; 25,8% (5.988 quilômetros), Regular; e apenas 5,2% (1.209 quilômetros), Ruim ou Péssimo.

Além dos riscos à segurança, condições inadequadas das rodovias implicam em custos adicionais de operação, como manutenção frequente do veículo, aumento do tempo de viagem e do consumo de combustível.

(Novembro/2022)


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