De acordo com o levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), os roubos de carga tiveram aumento de 1,7% no país em 2021. O número total de registros passou de 14.150, em 2020, para 14.400, no ano passado
Foi a primeira alta desde 2017 e, no total, o prejuízo financeiro passou de R$ 1,27 bilhão. A região com o maior número de ocorrências foi, disparada, a Sudeste, com 82% dos casos. Em seguida aparece a região Sul com 6,82%, Nordeste (5,44%), Centro-Oeste (3,66%) e Norte 1,42%.
No estado de São Paulo, que concentrou sozinho 43,23% dos roubos de 2021, o índice de roubos de carga aumentou em 10%, de acordo com o Centro de Operações Integradas (COI) da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. As áreas de gerenciamento de risco nas transportadoras estão cada vez mais bem equipadas e preparadas, mas o crime organizado também vai desenvolvendo novas táticas e tem contado com engenharia social elaborada, segundo da PRF (Polícia Rodoviária Federal. Um exemplo: as cargas são desviadas na estrada e o falso caminhoneiro só faz o registro na cidade, dando tempo para que a carga seja vendida antes mesmo do crime ser comunicado.
A lista de produtos mais visados é extensa, incluindo alimentos, materiais do setor de têxteis e de confecção, eletrodomésticos, cigarros, combustíveis, autopeças, produtos farmacêuticos e defensivos agrícolas.
(Junho/2022)
