São Paulo celebra Dia do Caminhoneiro
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São Paulo celebra Dia do Caminhoneiro

Dia 30 de junho é o Dia do Caminhoneiro no estado de São Paulo, estabelecido pelo então governador Franco Montoro, desde 1986. A data regional justifica-se, afinal, o sistema de transporte rodoviário no estado de São Paulo, com mais de 34 mil quilômetros, é o maior do país e concentra o maior volume de veículos e movimentação do Brasil.

Como em todo ano, aproveitamos a data para homenagear neste espaço, de modo especial, os motoristas da equipe PBEX, que diariamente nos ajudam a atender as necessidades de transportes de nossos clientes, com responsabilidade e eficiência.

Aproveitando a data, a PBEX resolveu trazer alguns pontos da nova edição da pesquisa “O Perfil do Caminhoneiro Brasileiro” realizada pela Childhood Brasil em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e da pesquisa “Conheça o perfil dos caminhoneiros do Brasil” realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Estar atualizado, conhecendo a fundo todo o cenário dos transportes, é fundamental na nossa rotina de trabalho.

Confira alguns dos principais dados coletados pela Childhood Brasil e pela CNT:

Perfil do caminhoneiro: O mercado de trabalho dos caminhoneiros é essencialmente masculino. A pesquisa da CNT revela que 99,5% desses profissionais são homens, com média de idade de 44,8 anos e 18,8 anos de trabalho na profissão.

Presença feminina: As mulheres ouvidas pelo levantamento da Childhood relataram ter estabelecido boas relações com colegas e funcionários dos locais de parada, carga e descarga, estabelecimentos onde há mais presença de funcionárias do sexo feminino.

Rotina na estrada: Os dados da CNT apontou que os profissionais brasileiros chegam a rodar mais de 9 mil km por mês, em jornadas de até 11,5 horas por dia, 5,7 dias por semana. Nos dados da Childhood, motoristas relataram uma média de 21,94 dias a cada viagem em 2021.

Maiores problemas da profissão: Em 2021, a maioria dos caminhoneiros (85,1%) citou a insegurança/violência nas estradas; 83,6% o alto custo dos combustíveis; 78,7% a má qualidade das estradas; 72,0% ficar longe da família; 65,3% a baixa remuneração; 60,4% o risco de acidentes; 55,2% a falta de cuidados de saúde; 48,5% a falta de atividade física; 34,3% jornada de trabalho pesada; 34,0% problemas com a PRE; 28,0% a falta de comunicação/internet e 25,4% problemas com a PRF.

Os assaltos e roubos são a maior dificuldade encontrada por 64,6% dos caminhoneiros entrevistados pela CNT. Cerca de 7% deles relataram que já tiveram o veículo roubado pelo menos uma vez nos últimos dois anos. Além disso, 49,5% desses profissionais recusaram viagem por conta do risco de roubo/assalto durante o trajeto. O custo do combustível aparece como o segundo maior entrave vivenciado pelos motoristas (35,9%).

Demandas: A Childhood enfatiza que as demandas dos profissionais durante as viagens continuam sendo por questões básicas, como banheiros e comida. Destaca-se a grande e crescente demanda por internet. Pela ordem, as principais reivindicações foram: 94,4% dos caminhoneiros indicaram a necessidade de banheiros limpos; 88,8%, de comida barata; 83,2%, de comida “boa” e 71,6% internet/Wi-Fi.

Pelo levantamento da CNT, frisa que a queda no preço dos combustíveis continua a ser o maior pleito dos caminhoneiros. No total, 51,3% consideram essa a maior demanda da categoria. Em segundo lugar, está a necessidade de mais segurança nas rodovias (38,3%), seguida de financiamentos oficiais a juros mais baixos para a compra de veículos (27,4%) e do aumento do valor do frete (26,2%).

(Junho/2022)


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