O roubo de cargas em caminhões aumentou 42% entres os anos de 2009 e 2014, pulando de 13.350 casos para 17.500, segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística ( NTC & Logística). O prejuízo é estimado em 2 bilhões de reais.
Os estados que concentram a maior quantidade de ataques são Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Os produtos mais visados, segundo estudo da NTC&Logística, são os alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos metalúrgicos, produtos químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis.
O problema é significativo para as empresas de transportes, mas acaba afetando toda cadeia produtiva, pois os custos com gerenciamento de risco, escoltas e medidas de segurança acabam encarecendo o valor do frete. Segundo o Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), as empresas acabam gastando em média de 15% a 20% do orçamento em segurança.
