Impactos da greve dos caminhoneiros
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Impactos da greve dos caminhoneiros

A paralisação dos caminhoneiros autônomos, que fechou as estradas pelo país durante 11 dias, encerrou-se, mas não pôs fim aos problemas no setor. Uma das medidas anunciadas pelo governo federal após uma série de negociações, a tabela com preço mínimo de frete continua no centro da polêmica. Ela foi divulgada em 30 de maio pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), revogada no dia 07 de junho, e ainda não se chegou a um consenso.

Calcula-se que haja ao menos 30 ações no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a legalidade da tabela, que estaria ferindo a liberdade de mercado. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é autora de uma delas. Entre outros, órgãos ligados a produtores rurais também são contrários ao tabelamento, e alegam que ele aumentaria em até 150% os custos do frete. Do outro lado, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) diz em nota que permanece em diálogo com as lideranças dos caminhoneiros e do setor produtivo para discutir ajustes na tabela de frete.

Além da polêmica do preço do frete, os reflexos da paralisação dos caminhoneiros são sentidos em diversos outros setores. Na indústria de veículos, a produção caiu 15% em maio, pois a greve impediu a chegada de peças e dificultou a logística das fábricas. Na construção civil, a estimativa é de perdas superiores a 5 bilhões de reais segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O Ministério da Fazenda calcula em R$ 15,9 bilhões o prejuízo à economia provocado pela greve dos caminhoneiros.

(Junho/2018)


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