A Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores divulgou o balanço final da indústria automobilística brasileira de 2016, junto com as projeções para o ano de 2017.
No ano passado, as vendas de caminhões registraram queda de 29,4% em comparação com 2015. A produção também fechou com queda: foram 60,6 mil unidades em 2016, contra 71,7 mil em 2015. As exportações, porém, subiram 2,3% em relação às negociações de 2015.
Ainda segundo a entidade, somando todos os tipos de veículos, o número de licenciamentos foi de 2,05 milhões em 2016. Embora seja um número expressivo, aponta queda de 20,2% em relação a 2015.
Para 2017, a estimativa é a de que o licenciamento de veículos tenha aumento de 4% e as exportações cheguem a 7,2%. Para a produção, a previsão também é de aumento em relação a 2016, com expectativa de 2,41 milhões de unidades produzidas. No setor de pesados, o crescimento também é aguardado: é previsto crescimento de 6,4% nas vendas e 10% nas exportações, elevando a produção a 100 mil unidades e um aumento de 26,1%.
Com relação aos implementos rodoviários, o volume de vendas caiu 30% de janeiro a novembro, em relação ao mesmo período de 2015, e por isso a Anfir, associação que reúne as fabricantes no Brasil, não está tão otimista. A entidade prevê que só no fim do ano o segmento comece a recuperar as perdas.
O pior desempenho veio da categoria leve, de carrocerias sobre chassis, cuja queda chegou a 35,3% no comparativo anual, para pouco mais de 35,2 mil unidades. No ano passado, este volume foi de 54,5 mil. O segmento de pesados – reboques e semirreboques – também registrou queda importante no comparativo anual, de 21%: foram 21,4 mil sobre as 27,2 mil. Em novembro, registrou recorde negativo com a entrega de 1,4 mil unidades.
(Fevereiro/2017)
