No estado de São Paulo, as tarifas dos pedágios tiveram reajustes de 4,11% a 8,47% a partir de 1º de julho. O novo preço foi calculado conforme as variações do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre julho de 2014 a maio de 2015.
As concessionárias cujo reajuste têm como base o IGP-M elevaram os valores em 4,11%. São elas: Autoban, Autovias, Centrovias, Colinas, Ecovias, Intervias, Renovias, SPVias, Tebe, Triângulo do Sul, Vianorte e Viaoeste.
As empresas que tiveram os valores reajustados de acordo com o IPCA, com o aumento de 8,47%, são: Auto Raposo Tavares, Ecopistas, Rodovias do Tietê, Rota das Bandeiras e Viarondon.
Segundo informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), a medida acarreta em mais aumentos de custos para os transportadores de cargas, que já possuem altas despesas, como o preço do combustível. Além do aumento do pedágio, a Confederação atesta que o governo do estado não está cumprindo a Nova Lei do Motorista, que destaca a isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios. Ainda segundo a entidade, se a legislação federal fosse cumprida, seriam beneficiados cerca de 200 mil caminhoneiros em São Paulo, que teriam uma redução de despesas de aproximadamente 13%.
Segundo a Artesp, Agência do Transporte do Estado de São Paulo, a lei não teria competência para ser aplicada no Estado de São Paulo e interferir nos contratos de concessão entre a agência e as concessionárias.
(Com informações da Associação Nacional da Indústria de Pneus - ANIP).
