A substituição do diesel – seja por caminhões elétricos ou por outros tipos de combustíveis alternativos - parece ser uma tendência sem volta para os próximos anos. É o que se constata ao analisar as principais novidades apresentadas pelas montadoras no IAA 2018, considerado o maior salão de veículos comerciais do mundo, em Hannover, na Alemanha.
A 67ª edição do evento aconteceu entre 20 e 27 de setembro e teve como foco mostrar o uso da eletromobilidade e de combustíveis alternativos ao diesel, para que o transporte de cargas e de passageiros causa cada vez menos impacto ao meio ambiente, com menos emissões de poluentes e gás carbônico (CO2). O tema foi “Dirigindo Amanhã”.
O evento é internacional, mas muitas das novidades podem chegar logo ao Brasil. A Scania, por exemplo, pretende começar a vender já no ano que vem caminhões movidos a gás comprimido (GNV e biogás), com autonomia de até 700 km. Para a Europa, foram apresentados caminhões movidos a gás liquefeito, combustível que não é permitido por aqui.
A aposta da Volkswagen Caminhões e Ônibus, que é o e-Delivery, um caminhão 100% elétrico, só deve ter a produção em série iniciada em 2020, mas será testado no país ainda este ano, com 1,6 mil unidades, numa parceria com a Ambev.
Os caminhões 100% elétricos da Volvo Trucks apresentados no IAA 2018 não têm previsão para o Brasil, mas já começarão a ser comercializados na Europa em 2019.
(Outubro/2018)