Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016: Transporte rodoviário não acredita em melhorias a curto prazo
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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016: Transporte rodoviário não acredita em melhorias a curto prazo

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016, um documento que apresenta a visão do empresário quanto ao cenário econômico do setor, avaliando questões como perspectivas, principais dificuldades enfrentadas e reivindicações de medidas para a solução de problemas.


Com o objetivo de servir como instrumento útil para o planejamento estratégico de empresas e órgãos públicos, a Sondagem reúne a opinião de 795 empresas do setor quanto ao futuro econômico do transporte. Participaram do estudo representantes dos modais rodoviário, ferroviário de cargas, metroferroviário, urbano de passageiros por ônibus, aquaviário e aéreo.


Nos dados gerais, a maioria das empresas que participou do estudo afirma ter tido diminuição de receita bruta em 2016 e 58,8% delas precisou reduzir o número total de viagens. Houve redução no número de veículos em 37,4% das empresas. Para 74,6% houve aumento de custo operacional e mais de 90% das empresas participantes considera a crise política um aspecto que afetou negativamente o setor. O reflexo negativo impacta também no trabalhador, já que foram mais de 50 mil demissões.


Mas, o cenário ainda traz otimismo a 47,7% dos empresários, que esperam obter renda bruta maior em 2017, confiando em um melhor desempenho da atividade econômica no país. A crença na retomada do crescimento na economia, no entanto, é esperada por 49,3% apenas para 2018.


Transporte Rodoviário

Na visão dos representantes do transporte rodoviário, a retomada dos investimentos em infraestrutura no país não deve ser rápida. Para 60,2% dos entrevistados deste modal, a queda no volume de recursos públicos aplicados nas rodovias este ano, comparado a 2015, deve se manter também para 2017. Cerca de 50% dos empresários julga insuficiente a atual malha pavimentada, o que impacta diretamente no serviço prestado, e, para agravar o cenário, as rodovias já instaladas são classificadas como regular, ruim ou péssima por 88,6% dos entrevistados.


A retomada da cobrança da Cide-combustíveis é um exemplo que deveria elevar os investimentos para o setor. No entanto, para 77,5% dos entrevistados, ela apenas elevou os custos operacionais O tributo, retomado em maio de 2015, já arrecadou R$7,53 bilhões segundo dados da Secretaria da Receita Federal, que deveriam ser destinados justamente à recuperação das rodovias do país. Deste montante, porém, foram investidos apenas R$575,75 milhões.




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(Janeiro/2017)

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